Companhias aéreas adotam novas soluções para zerar emissões de carbono até 2050
Companhias aéreas solidificam compromisso com o fim da emissão líquida de gases do efeito estufa
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) aprovou, em 4 de outubro de 2021, durante sua 77ª Assembleia Geral, uma resolução por meio da qual se comprometeu a atingir emissão líquida zero de carbono até 2050 com o objetivo de acompanhar as metas estabelecidas no Acordo de Paris. A antiga meta de referida associação previa uma diminuição de metade das emissões de carbono até 2050 em relação aos níveis de 2005.
Ao adotar metas mais ambiciosas, a Iata pretende zerar as emissões por meio de soluções alternativas, a exemplo do uso de combustíveis sustentáveis para aviação (SAF), novas tecnologias para as aeronaves e novas fontes de energias com emissão zero de carbono, como o hidrogênio. O diretor geral da Iata, Willie Walsh, pontuou que a meta de zerar as emissões irá assegurar a liberdade das futuras gerações, mas para tal é preciso que haja sincronia entre as atividades das companhias aéreas e políticas governamentais de mitigação de emissões.
No mesmo mês, a Airbus realizou encontro em Toulouse, França, para falar de sustentabilidade e sua ambição de descarbonização a partir da meta de zerar as emissões de dióxido de carbono até 2035. A companhia está apostando em novas modelos de aeronave e em combustíveis sustentáveis, já possuindo 50% das aeronaves certificadas para voar com 50% SAF, o que reduz em 80% as emissões de gás carbônico.
Para saber mais sobre o tema, conheça a prática de Direito ambiental e Mudanças climáticas do Mattos Filho.
*Com a colaboração de Anna Gandolfi, Bernardo Tagliabue, Danielly Pereira, Gabriel Oliveira, Maria Eduarda Garambone e Mariana Diel.